Uma hora a gente cansa
Viver de aparências pode estar te destruindo por dentro sem que você perceba
Chega uma hora que simplesmente não dá mais. Não dá mais para continuar sorrindo com os olhos marejados. Não dá mais para seguir fingindo que está tudo bem enquanto, por dentro, você sente que algo se perdeu no caminho.
E o mais cansativo nem é o que você faz ou tenta fazer — é o que você segura.
Você segura a casa, o trabalho, a agenda, os prazos, segura o choro no elevador, segura o cansaço na reunião. Segura o mundo, enquanto ninguém percebe que você está no limite.
E ai, quando tudo finalmente silencia… quando as luzes se apagam e sobra só você e o quarto completamente escuro, vem aquele vazio conhecido. Aquela exaustão que não se resolve simplesmente com sono. Aquele peso que não sai com banho quente ou rolando o feed pra lá e pra cá por horas e horas.
É difícil explicar esse cansaço, porque ele não é físico, é existencial.
É como se você estivesse sempre funcionando, sempre sobrevivendo, mas nunca vivendo, nunca aproveitando. Como se a vida fosse uma sequência de tarefas — e não mais um lugar onde você se sente em casa.
O mais sutíl (e mais cruel) é que, muitas vezes, ninguém percebe isso. Porque você aprendeu a esconder muito bem. Porque você aprendeu a ser (e parecer) forte o tempo todo. E porque, talvez, tenha acreditado que precisava dar conta de tudo sozinha.
Mas e se essa força que você carrega estiver te machucando? E se não for mais sobre suportar, mas sim sobre se reencontrar?
Se você se identificou até aqui — mesmo que em silêncio —, quero te indicar um livro que não é só leitura: é pausa, é espelho, é presença:
Talvez você já tenha ouvido falar dele. Mas esse não é um livro para “resolver” a sua vida. É um livro para te lembrar quem você era… antes da pressa, antes das exigências, antes da performance.
Ele não vai te prometer sumir com a dor, mas vai te mostrar que ela muda de lugar quando você muda de presença. Que o que mais machuca, às vezes, não é a situação em si, é a distância entre você e o agora.
Porque quando você volta pro momento presente — de verdade — a ansiedade perde o centro de palco.
O coração desacelera.
O corpo respira.
A alma responde: “eu to aqui.”
E sabe o que é mais bonito?
É que, nesse lugar, você não precisa fazer esforço pra ser forte. Você só precisa lembrar quem já é.
Você é mais do que essa rotina que te atropela. Mais do que os papéis que te cobram. Mais do que os pensamentos que te julgam. Você é a consciência por trás de tudo isso.
E quando você volta pra si — mesmo que por alguns segundos — o fogo recomeça. Baixinho. Sutíl. Mas real.
Adhunā te śaktiḥ asti, agniḥ ca antaḥ prajvalati.
(O agora é sua força, e o fogo arde dentro de você.)
Com carinho,
Junior
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Te vejo por lá.